sexta-feira, 29 de abril de 2011

A avaliação vista de maneira contínua e sistemática implica em bons resultados

O resultado positivo mediante os objetivos propostos norteia o perfil profissional de todo educador. Ele se propõe a estabelecer uma estreita ligação entre os educandos de modo que esses apreendam os conteúdos de forma satisfatória. 

Todavia, como nem tudo é realizado de forma homogênea, existe este ou aquele aluno que não consegue superar as expectativas apresentadas. É chegado, portanto, o momento de o educador rever suas técnicas de aplicação no que se refere à didática aplicada, avaliar a relação dentro do contexto de sala de aula, entre outras medidas. 

Um fator recorrente de extrema relevância nesta tarefa é partir do princípio de que o aluno sempre deve ser visto como um “todo”, ou seja, ele é fruto, antes de tudo, de um convívio familiar, de um círculo de amizades, para depois tornar-se alguém que se propõe a receber a educação formal. 

Em virtude disso, o ato de avaliar torna-se muito mais complexo do que realmente parece, pois é por meio desse que o educador se norteará no propósito de traçar suas metas rumo ao sucesso almejado. 

Para isto, torna-se imprescindível que o educador faça o uso correto desta ferramenta, afim de que a mesma não se torne instrumento de punição e nem seja algo de caráter desclassificatório, mas sim como uma análise do desempenho em relação ao ensino X aprendizagem. 

De posse de todo esse procedimento em relação ao conceito sobre a avaliação, uma vez que esta representa um processo contínuo e sistemático, resta-nos entender um pouco mais sobre as modalidades em que os objetivos deverão ser aplicados. 

Para tal, discutiremos sobre a avaliação Diagnóstica, Formativa e Somativa, respectivamente: 

A avaliação Diagnóstica se dá num primeiro estágio mediante o contato estabelecido entre Educador X Educando, ou seja, ele avaliará o nível de conhecimento da turma em relação a conteúdos já ministrados, isto é, se possuem os pré-requisitos para a aquisição de novos conhecimentos, e o que é mais importante, se possuem aptidão para dominá-los posteriormente. Esse procedimento facilitará os caminhos a serem traçados pelo educador no objetivo de atingir os objetivos propostos. 

A Formativa é aquela que, como o próprio nome já diz, faz parte da proposta pedagógica de toda instituição de ensino, a qual pauta-se por avaliar o nível de rendimento dos alunos frente aos conteúdos ministrados. 

Desta feita, é de extrema importância que o educador não procure estigmatizar aqueles que não alcançaram a meta desejada, e sim procure detectar as possíveis “falhas”, oferecendo-lhes oportunidades de crescimento. 

A outra é a chamada Somativa, de caráter classificatório, onde serão computados todos os resultados referentes ao ano letivo em relação ao nível de aprendizagem, consistindo, portanto, na promoção ou não, para as séries vindouras.

Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola



A linguagem brasileira

Nossa língua é um legado de diversidades múltiplas de linguagem e é dividida em duas partes: a fala e a escrita.

A princípio se definiu a fala como individual, algo próprio, passível de ser moldada, de acordo com os grupos lingüísticos.

 Já a escrita é social, a fim de termos uma convenção ao escrevermos, algo que será compreendido ao ser lido em todo âmbito social em que a língua é falada. No entanto, com o passar dos anos, falamos de discursos e tipologia de discurso, ou seja, dos tipos de comunicação existentes. 
Há tipos de discurso para todas as ocasiões: para conversas formais e informais, com os colegas de sala, com os pais, msn, orkut.

Não falamos com o nosso professor assim como falamos com nosso pai, como também não vamos escrever uma carta a um amigo do mesmo modo que se fôssemos escrever ao presidente. 
A linguagem dos internautas está sendo inserida nas salas de aula, porém de forma errônea, nas redações, por exemplo. Por isso, é tão importante trabalhar em sala os discursos lingüísticos, para que o jovem saiba que há meios sociais adequados para cada tipo de linguagem.

Ainda temos outra gama de conhecimento quando se trata da linguagem não-verbal: os quadrinhos, charges, gráficos, símbolos, arte, os gestos. A linguagem não verbalizada nos diz muito do que acontece em nosso meio social, principalmente através da mídia. Além disso, temos a combinação da linguagem verbal e não-verbal, que resulta na linguagem verbo-visual, muito utilizada pelos publicitários, os quais ao mesmo tempo trazem uma mensagem escrita, juntamente com o chamativo das cores e formas da imagem.

 É importante trabalhar o texto não-verbal em sala de aula, para os alunos desenvolverem a crítica a respeito da linguagem subliminar existente nesse tipo de discurso, utilizado além da mídia, também pela política. 
Os surdos-mudos utilizam a linguagem dos gestos e é fundamental a eles, já que é sua própria fala. Utilizamos o gesto também como complemento da nossa fala.

Logo, a língua portuguesa é a própria essência de quem somos, já que está a nossa volta a todo tempo e lugar e é necessário trabalhar os vários tipos de linguagem pra que possamos, dessa forma, desenvolver cidadãos reflexivos e críticos de sua própria realidade.

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola


 Epicuro - O criador dos 4 remédios para alcançar a felicidade
A doutrina de Epicuro surgiu em um momento de insatisfação com a condição das Cidades-Estados gregas. A vida social na Pólis era leviana e marcada pela injustiça social. O poder se concentrava nas mãos de poucos: a aristocracia urbana. Não havia felicidade entres os homens no contexto social, no qual as pessoas se interessavam estritamente pelas riquezas e pelo poder; no contexto religioso, no qual predominava a superstição, a religião tornou-se servil, cercada de mitos e ritos sem significação e também crescia a procura por oráculos e a crença em adivinhações. As pessoas gozavam dos prazeres mais supérfluos advindos das riquezas e, assim, eram relativamente felizes, pois estavam se esquecendo do que realmente proporciona a felicidade. Foi a partir disso que Epicuro criou sua doutrina contra a superstição e os bens materiais, voltada para uma reflexão interior e busca da verdadeira felicidade.
Essa doutrina é dividida em canônica, física e ética. Porém, as duas primeiras partes são esclarecimentos para a fundamentação da ética, visto que as ciências naturais só são importantes na medida em que servem de auxílio à moral. Nenhuma teoria é válida se não possuir um objetivo moral, o qual não possa ser aplicado na vida prática. A finalidade de sua ética consiste em propiciar a felicidade aos homens, de modo que essa possa libertá-los das mazelas que os atormentam, quer advenham de circunstâncias políticas e sociais, quer sejam causadas por motivos religiosos.
A Felicidade é alcançada por meio do controle dos medos e dos desejos, de maneira que seja possível chegar à ataraxia, a qual representa um estado de prazer estável e equilíbrio e, consequentemente, a um estado de tranquilidade e a ausência de perturbações, pois, conforme Epicuro, há prazeres maus e violentos, decorrentes do vício e que são passageiros, provocando somente insatisfação e dor. Mas também há prazeres decorrentes da busca moderada da Felicidade.
Segundo Epicuro, a posse de poucos bens materiais e a não obtenção de cargos públicos proporcionam uma vida feliz e repleta de tranquilidade interior, visto que essas coisas trazem variadas perturbações. Por isso, as condições necessárias para a boa saúde da alma estão na humildade. E para alcançar a felicidade, Epicuro cria 4 “remédios”:
1. Não se deve temer os deuses;
2. Não se deve temer a morte;
3. O Bem não é difícil de se alcançar;
4. Os males não são difíceis de suportar.
De acordo com essas recomendações, é possível cultivar pensamentos positivos os quais capacitam a pessoa a ter uma vida filosófica baseada em uma ética. A felicidade se alcança através de poucas coisas materiais em detrimento da busca do prazer voluptuoso. O homem ao buscar o prazer procura a felicidade natural. No entanto é necessário saber escolher de modo que se evite os prazeres que causam maiores dores; quando o homem não sabe escolher, surge a dor e a infelicidade.
O sábio deve saber suportar a dor, visto que logo essa acabará ou até mesmo as que duram por um tempo maior são suportáveis. A conquista do prazer e a supressão da dor se dão pela sabedoria que encontra um estado de satisfação interna. A virtude subordinada ao prazer só pode ser alcançada pelos seguintes itens:
  • Inteligência – a prudência, o ponderamento que busca o verdadeiro prazer e evita a dor;
  • Raciocínio – reflete sobre os ponderamentos levantados para conhecer qual prazer é mais vantajoso, qual deve ser suportado, qual pode atribuir um prazer maior, etc. O prazer como forma de suprimir a dor é um bem absoluto, pois não pode ser acrescentado a ele nenhum maior ou novo prazer.
  • Autodomínio – evita o que é supérfluo, como bens materiais, cultura sofisticada e participação política;
  • Justiça – deve ser buscada pelos frutos que produz, pois foi estipulada para que não haja prejuízo entre os homens.
Enfim, todo empenho de Epicuro tinha como meta a felicidade dos homens. Nos jardins (comunidade dos discípulos de Epicuro) reinava a alegria e a vida simples. A amizade era o melhor dos sentimentos, pois proporcionava a correção das faltas uns dos outros, permitindo as suas correções. Com isso, a moral epicurista é baseada na propagação de suas ações, pois ele não se restringiu apenas ao sentimento e ao prazer como normas de moralidade, mas foi muito além de sua própria teoria, sendo o exemplo vivo da doutrina que proferia.
Por João Francisco P. Cabral 
Colaborador Brasil Escola 
Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU 
Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

A camada responsável por filtrar os raios ultravioleta


A camada responsável por filtrar os raios ultravioleta
A camada de ozônio é uma espécie de capa composta por gás ozônio (O3), sendo responsável por filtrar cerca de 95% dos raios ultravioleta B (UVB) emitidos pelo Sol que atingem a Terra. Essa camada é de extrema importância para a manutenção da vida terrestre, pois caso ela não existisse, as plantasteriam sua capacidade de fotossíntese reduzida e os casos de câncer de pele, catarata e alergias aumentariam, além de afetar o sistema imunológico.
A degradação da camada de ozônio é um dos grandes problemas da atualidade. Esse fenômeno é conhecido como "buraco na camada de ozônio", no entanto, não ocorre a formação de buracos e sim a rarefação dessa camada, que fica mais fina, permitindo que uma maior quantidade de raios ultravioleta atinja a Terra.
Em determinadas épocas do ano ocorrem reações químicas na atmosfera, tornando a camada de ozônio mais fina, mas logo ela volta a sua forma original. Contudo, as atividades humanas têm agravado esse processo, principalmente através das emissões de substâncias químicas halogenadas artificiais, com destaque para os clorofluorcarbonos (CFCs).
Essas substâncias reagem com as moléculas de ozônio estratosférico e contribuem para o seu esgotamento. Em 1987, visando evitar esse desastre, 47 países assinaram um documento chamado Protocolo de Montreal, que passou a vigorar em 1989. Esse Protocolo tem por objetivo reduzir a emissão de substâncias nocivas à camada de ozônio.
O resultado tem surtido alguns efeitos positivos, visto que vários países pararam de fabricar o gás clorofluorcarbono (CFC), havendo uma queda de aproximadamente 80% no consumo mundial de CFC. No entanto, essa medida não é suficiente para proteger a camada de ozônio.
Curiosidade: o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio é comemorado em 16 de setembro.

DIA DO TRABALHO


O Dia do Trabalho é uma data universal.
Comemorado no dia 1º de maio, o Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador é uma data comemorativa usada para celebrar as conquistas dos trabalhadores ao longo da história. Nessa mesma data, em 1886, ocorreu uma grande manifestação de trabalhadores na cidade americana de Chicago. 

Milhares de trabalhadores protestavam contra as condições desumanas de trabalho e a enorme carga horária pela qual eram submetidos (13 horas diárias). A greve paralisou os Estados Unidos. No dia 3 de maio, houve vários confrontos dos manifestantes com a polícia. No dia seguinte, esses confrontos se intensificaram, resultando na morte de diversos manifestantes. As manifestações e os protestos realizados pelos trabalhadores ficaram conhecidos como a Revolta de Haymarket. 

Em 20 de junho de 1889, em Paris, a central sindical chamada Segunda Internacional instituiu o mesmo dia das manifestações como data máxima dos trabalhadores organizados, para assim, lutar pelas 8 horas de trabalho diário. Em 23 de abril de 1919, o senado francês ratificou a jornada de trabalho de 8 horas e proclamou o dia 1° de maio como feriado nacional. 

Após a França estabelecer o Dia do Trabalho, a Rússia foi o primeiro país a adotar a data comemorativa, em 1920. No Brasil, a data foi consolidada em 1924 no governo de Artur Bernardes. Além disso, a partir do governo de Getúlio Vargas, as principais medidas de benefício ao trabalhador passaram a ser anunciadas nesta data. Atualmente, inúmeros países adotam o dia 1° de maio como o Dia do 

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Reler é preciso


MONTEIRO LOBATO
Escritor: 1882 - 1948

Monteiro Lobato, retrato
SÍTIO DO PICAPAU AMARELO: O REFÚGIO SONHADO POR TODAS AS CRIANÇAS
QUANDO TUDO ACONTECEU...
O maior escritor infantil brasileiro de todos os tempos, José Bento Monteiro Lobato, nasceu em 18 de abril de 1882, em Taubaté (SP). Cresceu numa fazenda, se formou em direito sem nenhum entusiasmo, já que sempre quis ser pintor! Desenhava bem! Quando estudante, participou do grupo "O Cenáculo" e entre risadas e leituras insaciáveis, escreveu crônicas e artigos irreverentes. - Em 1907 foi para Areias como promotor público, casou com Maria Pureza com quem teve três filhos. Entediado com a vida numa cidade pequena, escreveu prefácios, fez traduções, mudou para a fazenda Buquira, tentou modernizar a lavoura arcaica, criou o polêmico "Jeca Tatu", fez uma imensa e acalentada pesquisa sobre o SACI publicada no Jornal O Estado de São Paulo. - Em 1918 lançou, com sucesso, seu primeiro livro de contos URUPÊS. Fundou a Editora Monteiro Lobato & Cia, melhorando a qualidade gráfica vigente, lançando autores inéditos e chegando à falência. - Em 1920 lançou A MENINA DO NARIZ ARREBITADO, com desenhos e capa de Voltolino, conseguindo sua adoção em escolas e uma edição recorde de 50.000 exemplares. - Fundou a Cia Editora Nacional no Rio de Janeiro. Convidado pra ser adido comercial em New York ficou lá por 4 anos (de 1927 a 1931) fascinado por Henry Ford, pela metalurgia e petróleo. Perdeu todo seu dinheiro no crash da bolsa. - Voltou para o Brasil, se jogou na Campanha do Petróleo, fazendo conferências, enviando cartas, conscientizando o país inteiro da importância do óleo. Percebeu, então, o quanto era conhecido e popular. Foi preso! Alternou entusiasmo e depressão com o Brasil. - Participou da Editora Brasiliense, morou em Buenos Aires, foi simpatizante comunista, escreveu para crianças ininterruptamente e com sucesso estrondoso, traduziu muito e teve suas obras traduzidas. - Morreu em 4 de julho de 1948 dum acidente vascular. - Suas obras completas são constituídas por 17 volumes dirigidos às crianças e 17 para adultos englobando contos, ensaios, artigos e correspondência.

DESCOBERTA DA GOSTOSURA

Ilustração na obra de Monteiro Lobato: "Narizinho", por Voltolino





Ilustração na obra de Monteiro Lobato: "Narizinho e o Visconde de Sabugosa", por André Le Blanc
  Querida Leninha,
Aconteceu nesta semana uma novidade tão boa, que tinha que te contar depressinha! Lá na biblioteca da Escola peguei um livro chamado REINAÇÕES DE NARIZINHO do Monteiro Lobato. Comecei a folhear meio de nariz torto, porque era muito grosso, parecia que não ia acabar nunca e que ia ser uma baita duma chateação.
Li o comecinho e o que vinha depois e mais depois e quando percebi, já tinha dado o sinal pra voltar pra sala e eu sem conseguir tirar os olhos daquela delícia deliciante. Suspirei, pedi emprestado e levei pra casa. Não fiz mais nada o dia inteiro. Nem de noite. Nem na manhã seguinte e na outra e outra. Não consegui nem piscar antes de acabar.
Tem umas lindezas de arrepiar como quando a Narizinho casa com o Príncipe Escamado e a Dona Aranha faz um vestido tão lindo pra ela, feito só de cores, que até o espelho arregalou os olhos de espanto e rachou em seis partes. Quando for grande, vou ter um assim. Se não, morro. Quando eles passeiam pelo Reino das Águas Claras, dá vontade de ir junto e ficar rodopiando na boniteza...
Quando a Emília, a boneca de macela, toma a pílula falante e desembesta numa falação sem tamanho, é de morrer de rir. E logo logo, sem a gente perceber direito, ela vira gente. Apronta, inventa, encara. Demais!
O livro todo é uma surpresa. Você pensa que vai acontecer uma coisa e... acontece outra! Muito mais divertida e mais maravilhenta do que a minha cabeça poderia inventar. É só gostosura!
Tudo acontece no Sítio do Picapau Amarelo onde só moram crianças e avós, o Marquês de Rabicó, que é um porquinho que come tudo que vê pela frente, a espevitada Emília e um sabugo de milho que é um sábio de cartola e que sabe tudo sobre todas as coisas: o Visconde de Sabugosa. Quando eu mandar na minha vida, vou me mudar pro Sítio do Picapau Amarelo e viver também no bem bom. No mundo inteiro, não tem lugar como aquele... " O Sítio é gostoso como um chinelo velho."
Nem posso acreditar que já tenho mais de 8 anos e só agora é que li um livro do Monteiro Lobato. Perdi o maior tempo desta minha vida . Se ainda não leu nada dele, corra pra conseguir um livro e ficar abraçada de alegria.
Beijos da
               Alice
SABOR DE ENCANTAMENTO
Ilustração na obra de Monteiro Lobato: Tia Anastácia, por Rodolpho







Ilustração na obra de Monteiro Lobato: "Dona Benta e os netos Narizinho e Pedrinho", por Kurt Wiesel



  Querida Leninha,
Hoje foi um dia glorioso pra mim! Formatura da 4ª série e ganhei de presente o que mais queria na vida. A coleção completa dos livros infantis do Monteiro Lobato. 17 volumes que dão vontade de lamber e acariciar de mansinho. Verdade que já li todos! Agora, vou poder reler, treler quantas vezes quiser. São meus!!! Pra pegar quando tiver vontade. E sempre tenho...
Vou começar pelos que mais gosto. Foi tão bom ir com todo o pessoal do Sítio passear na Via Láctea, ver o São Jorge lutando contra o dragão, encontrar o anjinho da asa quebrada, "a maior das galantezas ", voltar e comer os bolinhos da Tia Nastácia. Embarquei junto na VIAGEM AO CÉU! Só queria mesmo era ter o meu próprio pó de pirlimpimpim pra poder viajar pra onde bem entendesse, na hora que me desse uma vontadona insegurável...
Fico com uma baita inveja da Emília que fez sozinha A REFORMA DA NATUREZA. Maior atrevimento da criaturinha. Inventou, misturou, experimentou. Ela não tem medos, encara todas, faz e desfaz e sai toda contentinha da vida pra ver no que deu a sua aprontação. Se leva bronca, se faz de desentendida, arregala os olhos de retrós e diz uma asneira de deixar todo mundo mudo. Dava tudo pra ter um pouquinho da coragem dela...Será que vou ter um dia???
Outro livro que vou reler logo, logo é A CHAVE DO TAMANHO e ver todos ficarem pequeníssimos e terem que se virar com seus novos tamanhos e falta de força. Ter que ter idéias novas o tempo todo. Danadinho, o Lobato. Cutuca a gente sempre e faz ficar pensando, pensando...
O PICAPAU AMARELO, adoro adorado. Aquela cartinha do Pequeno Polegar pedindo pra morar no Sítio, a chegada de todos os heróis de todas as histórias maravilhosas, da Cinderela, da Branca de Neve, do Peter Pan e do Capitão Gancho, da Alice do País das Maravilhas, do Aladim, daqueles monstros gregos, a calma da Vovó Benta recebendo todos, as aventuras, os sustos, as lutas, os espantos, as fofocas, tudo é arrepiantemente deslumbrante!!! Amo, amo, amo!
Passou um tempão desde que li o meu primeiro livro do Monteiro Lobato. Cresci, troquei de escola, mudei de casa e de brinquedos, mas uma vontade continua firmona. Quero ir morar no Sítio do Picapau Amarelo!
Beijocas contentíssimas com o presentão que eu bem que merecia... da
          Alice

AMPLITUDE E BELEZURA

Ilustração na obra de Monteiro Lobato: "Dona Benta e Tia Anastácia", por Belmonte









Monteiro Lobato


  Leninha querida,
Incrível, a gente se escrever por tantos anos...Trocar importâncias acontecidas e descobertas coceirentas. Hoje, me formei no Magistério. Sou professora diplomada... Só quero ver como é que me saio numa sala de aulas cheiinha de crianças sem a maravilhança da Narizinho e do Pedrinho...Só quero ter a paciência e a sapiência da Dona Benta e a criatividade da Tia Nastácia. Espero que elas me mostrem os caminhos!
Meu trabalho final no curso foi sobre o Monteiro Lobato. Sorte grande! Reli os amados e empoeirados livros da minha meninice e continuei de boca aberta. Ri, sorri, me espantei...
O que mais me impressionou agora é como ele não separa a realidade da fantasia. Não tem fronteiras. Sai dum, entra no outro, num pulo só. Delícia pura! Estudei milhares de artigos sobre o jogo da criança. Ele, aposto que nem precisou. Caiu de boca e entrou no jogo. As crianças e bichos vivem no divertimento descobertante, na alegria de sair pelos aís e depois...calmamente todos voltam pro Sítio, com um berro chamante da Dona Benta pra comer bolinhos.
E os bichos falantes e atuantes: a pacata Vaca Mocha, o forçudo rinoceronte Quindim, o competente Dr. Caramujo, o comilão Marquês de Rabicó, as sacadas do Burro Falante, o filósofo conselheiro, todos agindo como gentes, convivendo como se fossem da família, palpitando e brincadeirando com e como todos. Na boa! De bater palmas e pedir bis!!!
E a delícia que é o jeito que escreve. É um abraço, um sorriso, te pega pela palavra direto. Nunca é uma baboseira, um jeito debilóide de falar com as crianças, uma pieguice de novela mexicana. Nem pensar. Reparei que usa palavras difíceis, sabendo que a criança vai se informar e entender direitíssimamente. E como inventa palavras lindas! Vou copiar pra você um pedacinho do REINAÇÕES : "E canários cantando, e beijaflores beijando flores e camarões camaronando, e caranguejos caranguejando, tudo que é pequenino e não morde, pequeninando e não mordendo." Ninguém nunca escreveu como ele para crianças...Nunquinha.
Li muitos livros dele para adultos: um ou outro já conhecia, outros nem tinha chegado perto. Não são derrapantes, nem de tirar o fôlego... Gostei dum ou outro conto, fiquei cutucada por algumas cartas, me perguntei sobre alguma coisa escrita em artigos, mas não foi nenhuma fissuração . Foi meio igual a um montão de outros escritores. Não foi descobrir um mundo novo como ele faz comigo e com todas as crianças para quem escreveu. Aí, ninguém chega nem perto. É o maior, o melhor!!! Único!
Quase esquecia ... Agora, o meu livro predileto é MEMÓRIAS DA EMÍLIA. Acho que vou ter sempre do meu lado pela vida afora... A Emília é quem eu queria ser! Babo por ela!
Beijão da "professora"
          Alice

CABEÇAS CRÍTICAS E BRASILIDADE

Monteiro Lobato














Capa de "O Escândalo do Petróleo" de Monteiro Lobato


  Leninha querida,
Tempo passando depressa, rodopiante. Estou com 25 anos e agora, trabalhando com alunos da 4ª série. Mudo o jeito de dar aulas, mudo a falação e as cobranças, só não mudo a leitura permanente do Monteiro Lobato. Indispensável!
Quando dava aulas pras criancinhas do pré, contava histórias do Sítio. Aos capítulos e vendo os olhinhos arregalados pedindo mais e mais... Agora, com os grandes, trabalho muito com a mitologia grega. E quem melhor do que o Lobato pra iniciar nos mistérios do Olimpo?? Sei que tudo que aprendi sobre a Grécia de antigamente foi devorando O MINOTAURO e OS DOZE TRABALHOS DE HÉRCULES. Meus alunos estão envolvidos na mesma sedução. Torcendo, vibrando, aprendendo sem jeito de lição engolida, amando!
Tentei trabalhar com os livros didáticos dele. Ainda são muito, mas muito melhores dos que os que fazem hoje em dia. Pena, que os conceitos estão superados... Não dá pra usar mais A GRAMÁTICA e A ARITMÉTICA DA EMÍLIA ou a GEOGRAFIA DA DONA BENTA. Mas dá pra pensar na inventação duma aula mais interessante, mais divertida, menos aborrecida e chatosa. Conseguir ser uma surpresa é o segredo!
Não largo nunca de ler uma das FÁBULAS. Nada melhor pra fazer os alunos criticarem, desmitificarem, tirarem suas próprias conclusões. E rindo do deboche, da misturança da graça com a clareza. O rei da dose certa este seu Lobato...
O que sempre me impressionou é como o Lobato escreve bem. E sem gramaticices, sem ficar preso a uma lei tonta e limitativa. Outro dia achei uma carta dele contando: "Não imagina a minha luta pra extirpar a "literatura "dos meus livros infantis. A cada revisão nova das novas edições, mato, como quem mata pulgas, todas as "literaturas " que ainda os estragam." Quero que meus alunos escrevam assim: soltos, divertidos, inventadeiros, assassinando as literatices.
O que mais me impressiona agora em Monteiro Lobato é a sua brasilidade. Nenhum autor que passou pela minha vida, me trouxe tanto do Brasil sem me deixar fora do mundo. Ficar lagarteando ao sol, comendo jabuticabas, subindo em árvores, debochando das macaquices imitativas das estrangeirices, saboreando o nosso folclore nas HISTÓRIAS DA TIA NASTÁCIA e no SACI, mostrando a nossa riqueza em O POÇO DO VISCONDE, cutucando prum patriotismo consciente e participante e não apalermado e paradão.
Acho que ele diz isso claramente como sempre pela boca da Emília: "Dizem que não tenho coração. É falso. Tenho sim, um lindo. Só que não é de banana. Coisinhas à toa não o impressionam; mas ele dói quando vê uma injustiça. Dói tanto, que estou convencida que o maior mal deste mundo é a injustiça."
Vou ser sempre grata a ele pela minha brasilidade gritona quando me vejo de cara com uma baita duma injustiça. O que sempre aconteceu e continua acontecendo neste nosso país...
Pensar que foi preso por sua participação visceral na Campanha do Petróleo. Preso por patriotismo... Se este é o preço, também pagarei. Aprendi com ele a não fugir das convicções, a entrar com tudo em todas as lutas fundamentais. A ir fundo.
Beijos brasileiríssimos da
          Alice

SINGULARIDADE E PERMANÊNCIA



Monteiro Lobato é preso por patrotismo... Entretanto, o que está a acontecer no resto do mundo? Consulta a Tábua Cronológica.







Purezinha, futura esposa de Monteiro Lobato










Monteiro Lobato
  Leninha, amiga querida,
Passam-se os anos e continuo querendo falar com você sobre Monteiro Lobato. Já passei dos 40 e outro dia resolvi reler o Lobato inteirinho. O Lobato das crianças, claro. Os 17 volumes que guardo e exibo como meu maior tesouro.
O meu olhar já não é mais tão inocente e entregue à pura deslumbrância. Percebi detalhes que nunca tinha reparado direito. Incrível, o que ele sacava. No Sítio, só moram duas crianças espertas, curiosas, iguais a milhares de outras. Narizinho é orfã e Pedrinho tem uma vaga mãe que aparece no comecinho da primeira história e nunca mais se ouve falar dela. Nada de pai ou de mãe...Elas são criadas pelas avós, lúdicas, brincantes e nada repressoras. Fantástico!
Também, ele desliza feio. Dona Benta, é culta, sábia, prudente, arrumada, branca. Tia Nastácia, é medrosa, supersticiosa, feia, "negra beiçuda ". Incrível como escapole o racismo, o tempo todo. Dá até calafrios. E olhe que naquele Sítio maravilhento, a única pessoa que trabalha é a Nastácia. E também é a mais criativa, já que foi ela quem fez a Emília e o Visconde.
Falando no Visconde de Sabugosa, dá pra perceber que é o personagem menos querido do Lobato. Ele é metido, pedante, complicado, incapaz de lidar com o concreto, covarde. Um acadêmico! Já Emília, que não é criança, é uma boneca - marquesa irreverente e sem papas na língua, absolutamente independente e dona do seu nariz, é a primeira personagem feminista da nossa literatura.
Vanguardíssima! Linha de frente na emancipação da mulher. A relação de amor e ódio entre os dois é escancarada e deliciosa!
O Sítio do Picapau Amarelo, onde eu sempre quis morar, incomodou muito mais do que a gente imagina. Li outro dia um artigo contando que em 1942, A HISTÓRIA DO MUNDO PARA CRIANÇAS foi retirada das bibliotecas públicas e de todas as escolas católicas. Acenderam fogueiras pra queimar todas as páginas do Lobato. Puro vandalismo. E pra nada. Ele sobrevive até hoje. E provavelmente, às gargalhadas.
Hoje, nas escolas, não armam mais fogueiras. Mas também não lêem o Lobato como deveriam... Encostaram, esconderam... As crianças o conhecem pouco e estão perdendo tanto... Culpa das mães e professoras preguiçosas com um texto mais longo, medrosas das cutucadas que ele dá, das esculhambações afiadas que passa e querendo tudo, menos crianças soltas e críticas como Pedrinho e Narizinho.
Este Sítio, uma possibilidade utópica de civilização harmônica, inteligente, atuante, onde todos querem se refugiar, é como diz a Emília : " O segredo, meu filho, é um só: liberdade. Aqui não há coleiras. A maior desgraça do mundo é a coleira. E como há coleiras espalhadas no mundo."
Monteiro Lobato, movido pela indignação, antenado com o futuro, intuidor da capacidade das crianças e sabedor das suas inteligências espertas, deu para esta criança-leitora que escolheu como seu público com quem realmente valia a pena falar, o que tinha de melhor: sua graça irreverente, suas histórias emocionantes, seu conhecimento cutucador, seus personagens imprevisíveis, sua misturança fantástica do real com o imaginário, sua crença na liberdade.
Sei que ele inaugurou a literatura infantil brasileira. E sei também que substituto ainda não encontrou. Só tem seguidores ávidos para conseguirem chegar onde chegou. Como a presença mais indispensável na admiração, carinho, derretimento, aplausos de todo leitor-criança (tenha a idade que tiver, como eu...).
Ah, o meu livro preferidíssimo continua sendo MEMÓRIAS DA EMÍLIA. E minha ambição de pessoa é conseguir ser "a independência ou morte" como Emília se define. Ainda chego lá!
Beijos da eterna leitora do Lobato,
          Alice
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(*) - Fanny Abramovich é escritora de livros para crianças e só gostaria de proporcionar aos seus leitores 10% do prazer que Lobato sempre lhe deu.
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Vidas Lusófonas informa que a autora já tem mais de um milhão de exemplares vendidos.

domingo, 10 de abril de 2011

Datas Comemorativas do mês de abril.ImprimirE-mail
Dia de Monteiro Lobato e Dia do Livro Infantil - 18 de Abril
Em homenagem ao nascimento de José Bento Monteiro Lobato, no dia 18 de abril comemoramos o Dia Nacional do Livro Infantil. Considerado um dos maiores escritores infantis, Monteiro Lobato nasceu em uma fazenda em Taubaté e, além de dedicar-se aos livros infantis, usou a moral e a pedagogia de suas histórias para criticar o comportamento das pessoas e do Estado. Quem nunca ouviu falar em Emília, Narizinho, Pedrinho, Tia Nastácia, Dona Benta, Visconde de Sabugosa e Marquês de Rabicó? Os personagens dos livros infantis de Monteiro Lobato são conhecidos em todo país e encantam, até hoje, crianças e adultos.
Portanto, nada melhor do que homenagear o escritor lendo muito no Dia Nacional do Livro Infantil.
_ Loucura ? Sonho? Tudo é loucura ou sonho no começo. Nada do que o homem fez no mundo teve início de outra maneira -- mas já tantos sonhos se realizaram que não temos o direito de duvidar de nenhum (LOBATO, Monteiro. Miscelâneas. São Paulo: Brasiliense. 1956. 7. ed. p. 178).
Monteiro Lobato 
  
Dia do Índio -  19 de Abril
Curiosidade
Por que 19 de Abril é o dia do Índio?
Durante a realização do I Congresso Indigenista Interamericano no México, em 1940, os representantes de diversos países americanos decidiram convidar os índios, tema central do Congresso, para o evento. Entretanto, a comissão encarregada de fazer o convite encontrou resistência por parte dos índios que, habituados a perseguições e traições, mantinham-se afastados das reuniões, de nada valendo os esclarecimentos e tentativas dos congressistas. Dias depois, convencidos da importância do Congresso na luta pela garantia de seus direitos, os índios resolveram comparecer. Essa data, por sua importância na história do indigenismo das Américas, foi dedicada à comemoração do Dia do Índio. A partir de então, o dia 19 de abril passou a ser consagrado ao Índio, em todo o continente americano.
Índio 
  
Tiradentes - 21 de Abril
No dia 21 de abril homenageamos mais uma vez a memória do patrono da Odontologia, Joaquim José da Silva Xavier (1746-1792). Em 21 de abril de 1792 era enforcado e esquartejado, no Rio de Janeiro, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Um dos poucos heróis realmente populares da luta pela independência do Brasil, Tiradentes foi uma figura muito polêmica em nossa história. É considerado o grande mártir da independência do nosso país.
Tiradentes 
  
Descobrimento do Brasil - 22 de Abril de 1500
O Brasil é "oficialmente" descoberto
Era 22 de abril de 1500. Depois de 44 dias de viagem, a frota de Pedro Álvares Cabral vislumbrava terra - mais com alívio e prazer do que com surpresa ou espanto. Nos nove dias seguintes, nas enseadas generosas do sul da Bahia, os 13 navios da maior armada já enviada às Índias pela rota descoberta por Vasco da Gama permaneceriam reconhecendo a nova terra e seus habitantes.
Descobrimento do Brasil 
  
Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor
23 de Abril
"Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor" é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril.
Esta data é marcante, pois nessa data nasceram e morreram alguns escritores importantes para a literatura.
Esta data foi escolhida para honrar a velha tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas UMA ROSA VERMELHA DE SÃO JORGE
(Saint Jordi) e recebem em troca, UM LIVRO.
Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare e Cervantes, falecidos em 1616, exatamente a 23 de Abril.
Livro 
  
Referência Bibliográfica
EDUCATERRA. Disponível em: <http//educaterra.terra.com.br/2001/04/16/001>. Acesso em: 20 abr. 2007.
____. Disponível em: <http://educaterra.terra.com.br/descobrimento/descobrimento 1.htm> Acesso em: 19 abr. 2007.

10 escritores que morreram em 23 de abril - Dia Mundial do Livro

O dia 23 de abril, é a data que se comemora o Dia Mundial do Livro, foi instituído pela Unesco em 1995 criado com o intuito de promover a leitura, a publicação de livros e a proteção da propriedade intelectual por meio dos direitos autorais. A escolha foi feita em homenagem a uma grande quantidade de autores falecidos no dia, veja:

1 - Miguel de Cervantes, em 23/04/1616  [Calendário Gregoriano]
2 - William shakeaspeare, em 23/04/1616 [Calendário Juliano]
3 - Garcilaso de La Vega, em 23/04/1616
4 - Jules Amédée Barbey d'Aurevilly, em 23/04/1889
5 - Gregório da Fonseca, em 23/04/1934
6 - Teresa de La Parra, em 23/04/1936
7 - Josep Pla, em 23/04/1981
8 - Bertus Aafjes, em 23/04/1993
9 - P. L. Travers, em 23/04/1996
10 - Paul Erdman, em 23/04/2007

listasliterarias.blogspot.com/.../10-escritores-que-morreram-em-23-de.html


domingo, 3 de abril de 2011

VII SELIMEL

TEMA 2011: Ensino de Língua e Literatura: práticas, estágios e políticas
09 a 12 de agosto de 2011

O primeiro SELIMEL – Seminário Nacional sobre Ensino de Língua Materna eEstrangeira e de Literatura - realizou-se em maio de 1997, trazendo como tema: “Língua materna e estrangeira: descrição e ensino”. Desde então, priorizou discussões que envolvessem ensino e suas especificidades: concepções de Língua; metodologias; espaços presenciais e virtuais de ensino; produção de material didático, entre outros demandados pela instituição escolar; currículos acadêmicos e escolares; e desafios do fazer docente.
 Por seu histórico, o SELIMEL tem se consolidado nacionalmente como um evento que promove debates e fomenta outros sobre o ensino de língua e suas literaturas, e agrega, em torno de um objetivo comum, professores pesquisadores de todo o Brasil, professores da educação básica e estudantes de Letras e Pedagogia, em especial.
 Em sua sétima edição, a temática “Ensino de Língua e Literatura: práticas, estágios e políticas” objetiva tratar das determinações políticas que orientam o ensino de línguas e suas literaturas, assim como dos impactos que se revelam na formação inicial do professor, especialmente, na etapa de estágio; e nas mais diversas práticas de ensino do cotidiano acadêmico e escolar.
As modalidades de participação do evento incluem:

Datas Importantes:
Para inscrições de comunicação nos GTs, sessões coordenadas, minicursos e pôsteres:
Especificações
Datas
1ª chamada
28/02/2011 a 10/04/2011
2ª chamada
11/04/2011 a 08/05/2011
Divulgação dos trabalhos aprovados
Até 15/05/2011
Pagamento da inscrição
Com carta de aceite – 11/03/2011 a 29/05/2011


Envio do trabalho final para publicação
Até 12/06/2011