LANGUE/PAROLE
As Dicotomias Saussurianas
A doutrina de Saussure baseia-se numa série de pares de distinções, atribuidas por Georges Mounin à sua mania dicotômica ".2 Citando o próprio Saussure ( A linguagem é redutível a cinco ou seis dualidades ou pares de coisas. )3 Mounin nos revela que o mestre de Genebra estava bem consciente de sua perspectiva dicotômica, o que, aliás, é confirmado logo nas primeiras páginas do Curso de Linguística Geral. Afirma Saussure: ". . . o fenômeno linguístico apresenta perpetuamente duas faces que se correspondem e das quais uma não vale senão pela outra Comecemos pela oposição fundamental: langue x parole
LANGUE/PAROLE Esta é a sua dicotomia básica e, juntamente com o par sincronia/diacronia, constitui uma das mais fecundas. Fundamentada na oposição social/individual revelou-se com o tempo extremamente proficua. O que é fato da langue estd no campo social; o que é fato da parole situa-se na esfera do individual. Repousando sua dicotomia na Sociologia, ciência nascente e já de grande prestígio então, Saussure afirma e adverte ao mesmo tempo: a linguagem tem um lado individual e um lado social, sendo impossível conceber um sem o outro
LANGUE Do exame exaustivo do Curso depreendemos três concepções para langue: acervo linguístico, instituição social e realidade sistemática e funcional. Analisemo-las à luz do Curso. a langue como acervo linguístico
A langue é uma realidade psíquica formada de significados e imagens acústicas; constitui-se num sistema de signos, onde, de essencial, só existe a união do sentido e da imagem acústica, onde as duas partes do signo são igualmente psíquicas é "um tesouro depositado pela prática da parole em todos os indivíduos pertencentes à mesma comunidade, um sistema gramatical que existe virtualmente em cada cérebro ou, mais exatamente, nos cérebros dum conjunto de indivíduos ",8 a langue é uma soma de sinais depositados em cada cérebro, mais ou menos como um dicionário cujos exemplares, todos idênticos, fossem repartidos entre os indivíduos ".9 Em suma, a langue, como acervo lingUístico, é o conjunto de hábitos linguísticos que permitem a uma pessoa compreender e fazer-se compreender 10 e as associações ratificadas pelo consentimento coletivo e cujo conjunto constitui a langue, são realidades que têm sua sede no cérebro :11 a langue como instituição social
Saussure considera (da mesma forma que Whitney) que a langue não está completa em nenhum individuo, e só na massa ela existe de modo completo 12, por isso, ela é, ao mesmo tempo, realidade psíquica e instituição social. Para Saussure, a langue é; ao mesmo tempo, um produto social da faculdade da linguagem e um conjunto de convenções necessárias, adotadas pelo corpo social para permitir o exercí cio dessa faculdade nos indivíduos ; é a parte social da linguagem, exterior ao indivíduo, que, por si só, não pode nem criá-la nem modificá-la; ela não existe senão em. virtude de uma espécie de contrato estabelecido entre os membros da comunidade. a langue como realidade sistemática e funcional
Este é o conteúdo mais importante do conceito saussuriano a respeito da langue. Para o mestre de Genebra, a langue é, antes de tudo, um sistema de signos distintos correspondentes a idéias distintas 15; é um
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MOUNIN, G. A Linguística do Século XX, 54. MOUNIN, G. ob. cit., 54.
- 12 código, um sistema onde, de essencial, só existe a união do sentido e da imagem acústica :16 Saussure vê a langue como um objeto de natureza homogênea 17 e que, portanto, se enquadra perfeitamente na sua definição basilar: a langue é um sistema de signos que exprimem idéias :18 (grifo nosso). A parole, ao contrário da langue, Saussure a apresenta multifacetada e heterogênea. Diz o mestre que a parole é um ato individual de vontade e inteligência, no qual convém distinguir: 19) as combinações pelas quais o falante realiza o código da langue no propósito de exprimir seu pensamento pessoal; 29) o mecanismo psico-físico que lhe permite exteriorizar essas combinações :19 Saussure classifica a parole como o "lado executivo da linguagem3 cuja "execução jamais é feita pela massa; é sempre individual e dela o individuo e sempre senhor; nós a chamaremos fala (parole) .20 E complementaríamos: fala (parole) em oposição a língua (langue). A parole é a própria langue em ação, enérgeia (atividade) e não érgon (produto). Aprofundando a base teórica dessa dicotomia fundamental para a compreensão da obra de Saússure, somos levados a reconhecer a influência incontestável e decisiva que o debate entre os dois expoentes da Sociologia de então, Durkheim e Tarde, exerceu sobre ele. Sua dicotomia parece ter sido uma tentativa de concilação entre as duas posições sociológicas vigentes. Da ideia de fait social (fato social) de Durkheim procede a postulação da langue, porque ambas (tanto a idéia de langue, como a de fato social) se referem a fatos psicossociais, externos ao indivíduo, sobre o qual exercem uma contrainte (coerção), e existentes na consciência coletiva do grupo social .21 Por outro lado, o reconhecimento do elemento individual, a parole, estaria em consonância com as ideias de Gabriel Tarde. É oportuno lembrar também a concepção durkheimiana segundo a qual a sociedade prima sobre o individuo, pois o controle social existe em função da manutenção da organização social .2123 O homem não passa de uma parcela do pensamento coletivo: o indivíduo é, em grande parte, aquilo que a sociedade espera que ele seja. Cada grupo social incute em seus membros um conjunto de maneiras de pensar, sentir e agir .24 Diante disso, compreende-se por que razão Saussure atribuiu papel destacado ao estudo da langue e minimizou a parole. Para Saussure, sendo a langue uma instituição social, socialinente é que devem ser estudados os seus signos, uma vez que o signo é social por natureza .2125 Considera ele que a langue, como representação coletiva, se impõe ao indivíduo inapelavelmente. Nenhum indivíduo tem a faculdade de criar a langue, nem de modificá-la conscientemente. Ela é como uma armadura dentro da qual nos movimentamos no dia-a-dia da interação humana. Como qualquer outra instituição social, a langue se impõe ao indivíduo coercitivamente. Por isso, ela se constitui um elemento de coesão e organização social
PAROLE A parole, ao contrário da langue, por se constituir de atos individuais, toma-se múltipla, imprevisível, irredutível a uma pauta sistemática. Os atos linguísticos individuais são imitados, não formam um sistema. Os atos linguísticos sociais, bem diferentemente, formam um sistema, pela sua própria natureza homogênea. Ora, a Linguística como ciência só pode estudar aquilo que recorrente, constante, sistemático. Os elementos da langue podem ser, quando muito, variáveis, mas jamais apresentam a inconstância, a irreverência, a heterogeneidade características da parole, a qual, por isso mesmo, não se presta a um estudo sistemático. Diz-nos o mestre suíço à pág. 18 do CLG: Para atribuir á langue o primeiro lugar no estudo da linguagem, pode-se, enfim, fazer valer o argumento de que a faculdade natural ou não (e para Saussure, o ser natural ou não era irrelevante: preocupa-se unicamente com a langue en soi même ) de articular palavras não se exerce senão com a ajuda de instrumento criado e fornecido pela coletividade; não é, então, ilusório dizer que é a langue que faz a unidade da linguagem : E, sustentando a autonomia dos estudos da langue, afirma à pág. 22: a langue é uma coisa de tal modo distinta que um homem privado do uso da parole (fala) conserva a langue (língua), contanto que compreenda os signos vocais que ouve : Não obstante, Saussure insiste sempre na interdependência dos dois constituintes da linguagem: :.esses dóis objetos estão estreita-mente ligados e se implicam mutuamente: a langue é necessária para que a parole seja inteligível e produza todos os seus efeitos; mas esta (a parole) é necessária para que a langue se estabeleça :26 E adverte: "historicamente o fato da parole vem sempre antes :27 É importante, a propósito, registrar a concessão feita por Saussure ao elemento individual, com toda a certeza inspirado em Gabriel Tarde: é a fala (parole) que faz evoluir a língua (langue): são impressões recebidas ao ouvir os outros que modificam nossos hábitos linguísticos : (CLG, 27)
- 13 tal a interdependência entre a langue e a parole que Saussure considera a langue, ao mesmo tempo, instrumento e produto da paro le. O próprio mecanismo de funcionamento da linguagem repousa nessa interdependência: Como se imaginaria associar uma idéia a uma imagem verbal se não se surpreendesse de início esta associação num ato de fala (parole)? Por outro lado, é ouvindo os outros que aprendemos a língua (langue) materna; ela se deposita em nosso cérebro somente após inúmeras experiências. (CLG, 27).
Depreende-se do arrazoado saussuriano que tanto o funcionamento quanto o aprendizado da linguagem estão intimamente ligados às implicações mútuas existentes entre os elementos langue e parole. A feliz dicotomia língua/fala é o ponto de partida para Saussure postular uma Linguística da língua e uma LingUística da fala (embora Mounin levante dúvida a respeito da autenticidade dessa postulação por parte do mestre; Mounin prefere atribuí-la a Bally e Sechehaye),28 sendo que, para o mestre genebrino, a LingUística propriamente dita éaquela cujo único objeto é a língua (langue): Unicamente desta última é que cuidaremos. (CLG, 28). Desse modo, vemos que Saussure realmente tinha plena consciência da natureza opositiva dos fenômenos lingUísticos. Eis suas próprias palavras: Esta é a primeira bifurcação que se encontra quando se procura estabelecer a teoria da linguagem. (CLG, 28, grifo nosso). Sistema/Não -Sistema A razão de Saussure ter preferido tomar o caminho da langue quando se viu diante de sua famosa "bifurcação" encontra-se em outra oposição consequente: sistema/não-sistema, isto é, sistema: langue: não-sistema: parole. Sendo o sistema superior ao indivíduo (supra-indivíduo), todo elemento lingUístico deve ser estudado a partir de suas relações com os outros elementos do sistema e segundo sua função ( A língua (langue) é um sistema do qual todas as partes podem e devem ser consideradas em sua solidariedade sincrônica. CLG, 102) e não por suas características extralingúísticas físicas, psicológicas, etc. O conhecido exemplo do jogo de xadrez esclarece cabalmente o pensamento saussuriano nesse particular. As peças de um jogo de xadrez são definidas unicamente segundo suas funções e de acordo com as regras do jogo. A forma, a dimensão e a matéria de cada peça constituem propriedades puramente físicas e acidentais, que podem variar extremamente sem comprometer a identidade da peça. Essas características físicas são irrelevantes para o funcionamento do sistema (= o jogo de xadrez). Uma peça até pode ser substituida por outra, desde que a substituta venha a ser utilizada conforme as regras do jogo. Levando para o sistema lingUístico o exemplo de Saussure, temos que todo elemento linguístico uma vogal, uma consoante, um acento, um fonema, um morfema, etc. deve ser definido linguisticamente apenas de acordo com suas relações (sintagmáticas e paradigmáticas) com os outros elementos ou por sua função no sistema, e não levando-se em conta suas acidentais propriedades. modo de formação, estrutura acústica, variantes morfofonêmicas, etc. Aqui toma-se pertinente introduzir outra postulação saussuriana, segundo a qual A Língua é Forma e não Substância Forma, para Saussure, é usada no sentido filosófico, isto é, como essência, e não no sentido estético, como aparência. A teia de relações entre os elementos linguísticos é que constitui a forma. Os elementos da rede constituem a substância. Voltando ao exemplo do jogo de xadrez, diríamos que as regras do jogo (a teia de relações entre as peças) estão para forma, assim como as peças do jogo estão para substáncia. Uma frase como VÕ comprá dois pão apresenta alteração apenas na substância. Sua estrutura, apesar do fator extralingUístico erro , continua a ser a de uma frase da lingua portuguesa. Ela conserva toda a gramaticalidade do sistema lingUístico português, isto é, da langue portuguesa, e toda a coerência intema inerente aos elementos desse sistema: (sujeito) + verbo auxiliar + verbo principal + objeto (determinante + determinado). Portanto, sua forma, o que é de fato relevante para o funcionamento do sistema, não sofreu em nada com a mudança acidental das propriedades físicas de sua substância. Dito de outro modo: forma : langue : : substãncia : parole
- 14 Mesmo tendo dado tanta ênfase ao estudo da langue, Saussure não deixou de tratar também da substância (parole), reconhecendo que a sua função é fazer a ligação com a forma, que é, em última análise, para ele, a verdade total. Reportando-nos ao pensamento lingUístico da Grécia Antiga, diríamos que Saussure admitiu tacitamente que a língua (langue) não é só analogia, ela tem também as suas sólidas e saudáveis anomalias.
Uma Critica à Langue/Parole Não se pense que a dicotomia saussuriana tenha ficado ao abrigo de críticas nesse seu mais de meio século de existência. A principal delas partiu do lingUista romeno Eugenio Coseriu, que propôs uma divisão tripartida segundo o modelo abaixo,29 por achar insuficiente a bipartição saussuriana: Uso parole (normal intermediário) (sistema funcional) Langue
A divisão de Coseriu vai do mais concreto (parole) ao mais abstrato (langue), passando por um grau intermediário: a norma. Segundo ele, o sistema funcional (langue) es un conjunto de oposiciones funcionales; la norma es la realización colectiva del sistema, que contiene el sistema mismo y, ademâs, los elementos funcionalmente "nopertinentes , pero normales en el hablar de una 30 A parole, por sua vez, na concepção coseriana es la realización individual-concreta de la norma, que contiene la norma misma y además, la originalidad expressiva de los individuos hablantes Francisco da Silva Borba define a norma como um conjunto de realizações constantes e repetidas, de caráter sócio-cultural e dependente de vários fatores operantes na comunidade idiomática 32 Em outras palavras, há realizações consagradas pelo uso e que, portanto, são normais em determinadas circunstâncias lingUísticas, circunstâncias estas previsíveis pelo sistema funcional. É à norma que nos prendemos de forma imediata conforme o grupo social de que fazemos parte e a região onde vivemos. A norma seria assim um primeiro grau de abstração da parole. Considerando-se a langue (o sistema) um conjunto de possibilidades abstratas, a norma seria então um conjunto de realizações concretas e de caráter coletivo da langue. A norma é o como se diz , e não o como se deve dizer",33 por isso los conceptos que, con respecto a ela, se oponen son normaly anormal, y no correcto e incorrecto ".34 Em resumo, em termos coserianos, a parole é o real individual, a norma é o real coletivo e a langue é o ideal coletivo, nem sempre normal, embora possível e disponível. Vejamos alguns exempíos da oposição norma/sistema no português do Brasil. O conhecido chiante pós-vocálica, variante de [s], é norma no Rio de Janeiro em todas as classes sociais: gás [gas] mês [mes], basta [basta]. Já no Sul, a pronúncia sancionada pelo uso (ou norma) é marcadamente alveolar: [bastal, [mes] ,[gas]. No campo da Morfologia, o sistema dispõe dos sufixos -ada e edo, ambos com noção de coleção. Enquanto, para designar grande quantidade de bichos, a norma culta prefere o primeiro (bicharada), a norma geral no falar gaúcho consagrou o segundo: bicharedo. O mesmo acontece com os sufixos diminutivos -inho e -ito, ambos disponíveis no sistema funcional: a norma fora do Rio Grande do Sul é dizer-se salaminho, já em terras gaúchas o uso sancionou salamito. No plano sintático, a langue (sistema) portuguesa dispõe dos advérbios já e mais que, quando usados numa frase negativa, indicam a cessação de um fato ou de uma ação. A norma brasileira preferiu o segundo (eu não vou mais/não chove mais), a portuguesa optou pelo primeiro (eu já não vou/já não chove). Não podemos deixar de mencionar o já consagradíssimo ter no lugar de haver , com o sentido de existir , norma inclusive já referendada por vários autores nacionais de peso, Drummond e Bandeira entre outros.
- 15 A langue portuguesa dispõe de dois prefixos com valor negativo: -in e -des. Ambos fazem parte (além de outros) do nosso sistema lingUístico e se encontram à disposição dos falantes de língua portuguesa, isto é, existem em potencial. O uso de um ou de outro vai depender da comunidade linguística, esta é quem estabelece o que é normal (o que se diz) ou anormal (o que se poderia dizer). Assim sendo, a norma coletiva consagrou infeliz, e não desfeliz. Inversamente, preferiu descontente e rejeitou incontente. Ao falante, como parcela do pensamento coletivo, só cabe aceitar inapelavelmente o que o seu grupo linguístico consagrou (v., a propósito, a arbitrariedade do signo linguístico, pág. 100), pois na língua não existe propriedade privada, tudo é socializado. Do exposto, concluímos que a norma é a realização da langue e a parole, por sua vez, a realização da norma, como o demonstra figuradamente o modelo coseriano abaixo:35 A Parole a norma a b b B
langue
c c C
d d D
ABCD = parole (realização individual do subcódigo) Abcd = norma (subcódigo) a b c d = langue (código)
Tipos de Norma As variantes coletivas (ou subcódigos) dentro de um mesmo domínio lingUístico dividem-se em dois tipos principais: diatópicas variantes regionais ou normas regionais diastráticas variantes culturais ou registros As variantes diatópicas caracterizam. as diversas normas regionais existentes dentro de um mesmo pais e até dentro de um mesmo Estado, como o falar gaúcho, o falar mineiro, etc. As variantes diastráticas, intimamente ligadas à estratificação social, evidenciam a variedade de diferenças culturais dentro de uma comunidade e podem subdividir-se em norma culta padrão (ou nacional), norma coloquial (tensa ou distensa) e norma popular (também chamada de vulgar). Além dessas variantes, existem também as chamadas línguas especiais. o caso das gírias, dos jargões, das línguas técnicas, das línguas religiosas e da língua literária, esta, pela sua especificidade de discurso eminentemente estético, admite e revaloriza todas as demais variantes do sistema, realizando-se assim como uma espécie de supranorma.
- 16 Constatamos assim a pertinência. da divisão tripartida de Coseriu. Todos os exemplos acima, quer caracterizando o falar de uma região, quer identificando o próprio português do Brasil, mostram a propriedade e a conveniência do fator intermediário norma entre a parole (individual) e o sistema (social), fator este que, convém observar, não chega a comprometer o sistema funcional (langue). De qualquer forma, é reconhecidamente incontestável o valor da famosa distinção saussuriana entre langue e parole para a LingUística contemporânea. Sua primeira dicotomia, investida de verdadeiro valor epistemológico, é e será sempre um fundamento da ciência linguística. Concluindo o exame da langue/parole, apresentamos abaixo um quadro comparativo, o mais exaustivo possível, de suas características principais:
LANGUE social homogênea sistemática abstrata constante duradoura conservadora ideal permanente supra-individual essencial psíquica instituição essência potencialidade fato social unidade forma produto indivíduo subordinado instrumento e produto da parole sistema adotada pela comunidade potencialidade ativa de produzir a parole necessária para a inteligibilidade e execução da parole 1+ 1 +1 . = 1
PAROLE individual heterogênea assistemática concreta variável momentânea inovadora real ocasional individual acidental psico-física praxis (ação) existência realidade ato individual diversidade * substância produção indivíduo senhor langue em ação não-sistema surge no indivíduo faz evoluir a langue necessária para que a langue se estabeleça 1 + 1 + 1 +.
FORMA SUBSTÂNCIA Essência Psíquica Estrutura Constante langue aparência psico-física conjuntura circunstanciai parole
CARVALHO C. de
2 ed - www.ebah.com.br/para-compreender-saussure-pdf-a36472.html
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