- Valéria Peixoto de Alencar*
Palavra de origem latina, "ars" significa técnica ou habilidade. Segundo o dicionário Houaiss, arte é a "produção consciente de obras, formas ou objetos voltada para a concretização de um ideal de beleza e harmonia ou para a expressão da subjetividade humana".
Mas é difícil definir exatamente o que é arte. Não existe uma resposta acabada, já que são muitas as concepções. Mesmo assim, algumas produções humanas são facilmente identificadas como "obras de arte".
Para compreender uma obra de arte, é preciso considerar o contexto em que ela foi produzida. Ou seja, a arte é influenciada por um pensamento, uma ideologia, uma época ou lugar.
Conceito relativo É interessante pensar que muitas obras admiradas haviam sido produzidas por comunidades que sequer consideravam aquela atividade como "artística". É o caso da arte egípcia, ou, mais próxima de nós, da arte indígena.
No Egito antigo, a atividade plástica estava a serviço da religião, cujas características eram politeísmo, crença na imortalidade da alma e Juízo Final.
Os egípcios acreditavam que após a morte a alma voltaria para habitar o corpo ou algo que lembrasse o morto. Por isso, desenhavam figuras nas paredes - das pirâmides para os faraós, dentro de casa, para os mais pobres. É o que se chama "arte tumular".
Os povos indígenas também são exemplo de comunidades que fazem objetos com finalidades diversas, sem o intuito de fazer exposições em galerias, mas igualmente com alto valor artístico.
"Mona Lisa", de Leonardo da Vinci (1503-1506). Museu do Louvre, França. |
Mas é difícil definir exatamente o que é arte. Não existe uma resposta acabada, já que são muitas as concepções. Mesmo assim, algumas produções humanas são facilmente identificadas como "obras de arte".
Para compreender uma obra de arte, é preciso considerar o contexto em que ela foi produzida. Ou seja, a arte é influenciada por um pensamento, uma ideologia, uma época ou lugar.
Conceito relativo É interessante pensar que muitas obras admiradas haviam sido produzidas por comunidades que sequer consideravam aquela atividade como "artística". É o caso da arte egípcia, ou, mais próxima de nós, da arte indígena.
No Egito antigo, a atividade plástica estava a serviço da religião, cujas características eram politeísmo, crença na imortalidade da alma e Juízo Final.
Os egípcios acreditavam que após a morte a alma voltaria para habitar o corpo ou algo que lembrasse o morto. Por isso, desenhavam figuras nas paredes - das pirâmides para os faraós, dentro de casa, para os mais pobres. É o que se chama "arte tumular".
Vaso de cerâmica tapajônica, encontrado em Santarém (PA). |
Os povos indígenas também são exemplo de comunidades que fazem objetos com finalidades diversas, sem o intuito de fazer exposições em galerias, mas igualmente com alto valor artístico.
Abano de palha: usado por povos da Amazônia para agitar o fogo. |
Valéria Peixoto de Alencar* é historiadora formada pela USP e cursa o mestrado em Artes no Instituto de Artes da Unesp.
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