Para muitos de nós, o verdadeiro impulso da economia é o saldo da nossa conta bancária, mas acontecimentos como o fiasco da Enron, a proposta de privatização da Previdência Social (em inglês) e o desastre do crédito hipotecário de alto risco (em inglês) atraíram o interesse popular pela economia de um modo que se vê somente no rastro de uma quebra da bolsa de valores. A economia, e mais especificamente o capitalismo, está cada vez mais próxima de nós.
Stephen Chernin/Getty Images
Há, na verdade, somente duas abordagens básicas em um sistema econômico moderno (sem base em permutas), embora possamos encontrar infinitas variações dessas duas abordagens por todo o mundo. Um tipo de economia é a economia de livre mercado. Isso é o capitalismo. O outro tipo é a economia planejada, que algumas pessoas chamam de economia comandada ou economia Marxista.
O capitalismo se cria e prospera em uma cultura consumista. Se ninguém compra os produtos, o sistema quebra. Os efeitos sociais de uma sociedade que se define pelo que compra ou possui (e não pelo que cria) podem ser vistos no difundido e astronômico saldo devedor de um cartão de crédito e, em alguns casos, no radicalismo para se obter bens materiais. Ironicamente, em 1904, o economista político alemão Max Weber ligou o desenvolvimento do capitalismo moderno à elevação da ética puritana do trabalho, que rejeita abertamente a acumulação de riquezas. Ele concluiu que o Protestantismo e a ética Puritana do trabalho abriram caminho para o capitalismo através da busca da integridade espiritual em todos os setores da vida cotidiana. |
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