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Para muitos de nós, o verdadeiro impulso da economia é o saldo da nossa conta bancária, mas acontecimentos como o fiasco da Enron, a proposta de privatização da Previdência Social (em inglês) e o desastre do crédito hipotecário de alto risco (em inglês) atraíram o interesse popular pela economia de um modo que se vê somente no rastro de uma quebra da bolsa de valores. A economia, e mais especificamente o capitalismo, está cada vez mais próxima de nós.

Stephen Chernin/Getty Images
Negociantes trabalham no Pregão da Bolsa de Valores de Nova York. Nem mesmo os Estados Unidos têm uma economia verdadeiramente capitalista.
Há, na verdade, somente duas abordagens básicas em um sistema econômico moderno (sem base em permutas), embora possamos encontrar infinitas variações dessas duas abordagens por todo o mundo. Um tipo de economia é a economia de livre mercado. Isso é o capitalismo. O outro tipo é a economia planejada, que algumas pessoas chamam de economia comandada ou economia Marxista.
O capitalismo se cria e prospera em uma cultura consumista. Se ninguém compra os produtos, o sistema quebra. Os efeitos sociais de uma sociedade que se define pelo que compra ou possui (e não pelo que cria) podem ser vistos no difundido e astronômico saldo devedor de um cartão de crédito e, em alguns casos, no radicalismo para se obter bens materiais. Ironicamente, em 1904, o economista político alemão Max Weber ligou o desenvolvimento do capitalismo moderno à elevação da ética puritana do trabalho, que rejeita abertamente a acumulação de riquezas. Ele concluiu que o Protestantismo e a ética Puritana do trabalho abriram caminho para o capitalismo através da busca da integridade espiritual em todos os setores da vida cotidiana. |
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