A garota que queria afogar os nordestinos
Mayara Petruso
Mayara Petruso é mais um nome que deverá entrar para a história da sociologia, antropologia e outras ciências que estudam o comportamento humano. Seu nome deverá figurar entre os nomes mais estudados das enciclopédias impressas e virtuais, como é o caso da Wikipedia.
Mayara é apenas o lado mais obscuro e hipócrita da alta sociedade paulista, uma dessas alunas de faculdades, tipo Uniban.
Eu tive que aturar essa guerra durante toda a eleição.
Além de xingar eleitores do PT de analfabetos e ignorantes, ainda xingaram sua própria classe. Citaram as classes C e D, sem sequer imaginar que a classe “C” é da classe média, ou seja, atacaram a si próprios, sem querer ou de propósito, já que todos fazemos parte dessas classes.
Outra coisa que eles não sabem, é que boa parte dos funcionários públicos, apadrinhados ou não, são da elite. Resumindo: Funcionário público vota no governo, quando isso lhe interessa.
Assim como vários cidadãos da classe média alta, Mayara se tornou uma vergonha para sua própria classe, não pelo crime em si, a classe média alta já está acostumada com isso, mas por ser estágiária de direito.
Evidentemente, Mayara foi demitida, depois da notícia/denúncia da OAB de Pernambuco. Apesar de não ter dito nada demais, segundo o pensamento elitista, foi a forma como ela disse.
Para uma estudante de direito, ela mostrou como a educação está atrasada no Brasil, por isso tinha que ser demitida. Normalmente, um universitário da elite é muito mais moderado em seus sentimentos racistas.
Mayara deverá pegar de dois anos a seis meses de reclusão, por protagonizar essa manifestação racista. Se ela fosse um pouco mais inteligente, nem isso pegaria, normalmente a elite não se expõe desse jeito, com palavras.
Ao invés de só serviços prestados à comunidade, a justiça deveria acrescentar um laboratório de sociologia a estudante, para ver se descobrimos mais podres da elite, afinal, já deu para notar que a estudante não mede suas palavras.
Em agosto, Reinaldo de Almeida dos Santos Júnior, de Belém. foi condenado por fazer declarações racista, ele participava de uma comunidade racista contra os índios – “Índios, eu consigo viver sem” – “Sou capaz de viver sem os índios porque eles são incapazes, não tem responsabilidade civil, portanto não existem (…) Mas alguns andam de Mercedes-Benz, tem avião etc…. No ponto de vista indígena eu concordo com a política Norte Americana, deveríamos matar todos os índios e passar a estudar a sua história ‘pos morten’” .
É interessante, porque eu disse quase a mesma coisa na escola, só que ao contrário – “Não devíamos matar os índios, para depois estudarmos sua cultura. Deveríamos estudá-los enquanto estão vivos”.
Eu disse isso, depois que uma professora me perguntou o que significava uma expressão tupi-guarani.
Como essa comunidade de Reinaldo tinha 69 membros, todos eles foram alvo das investigações – Isso me faz pensar duas vezes, antes de participar de uma comunidade.
Esses casos de bullying me lembram um documentário em que um sociólogo dizia: “O racismo americano não é um racismo comum, é qualificado, é contra os negros. Assim como na inglaterra, onde surgiu a teoria da Eugenia, era a hegemonia branca que estava em “risco”, difícil é explicar isso para os “pobres” ignorantes ricos.
Os Ignorantes ricos não entendem o sentido do movimento elitista, não dominam as palavras e acabam caindo nas malhas da lei.
No Brasil, a democracia elitizada evita que o povo participe do poder. Enquanto na Itália, descobriu-se que a única forma de vencer a máfia é bloqueando seu dinheiro, aqui no Brasil, por incrível que pareça, foi a máfia que tirou o dinheiro do povo, através de impostos.
A elite promove crimes, estelionatos, lavagem, sonegação, com isso, fica nas mãos de políticos inescrupulosos que os usam a sua maneira.
Aos poucos, a elite foi se isolando, para se distinguir das classes menos favorecidas, criando essa guerra. Em guerras, todos nós sabemos, não há leis, nem ordem, o golpe baixo é a arma mais comum.
Para quem tiver curiosidade, entre no buscador Google, e faça uma busca por “twitter.com/MaiaraPetruso”, em seguida clique em cache.
Apesar de Mayara ter apagado todos os seus perfis, a Google a mantém em cache, mesmo depois da pagina ser apagada.
Ao contrário da Yahoo que matou a Geocities, a Google mantém todas as páginas em cache, assim fica difícil de compará-los.
By Jânio
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